No próximo dia 14 de março o Colégio dom Amando completará 73 anos de fundação. De 1943, ano da fundação, até 1951, funcionou sob a administração dos Padres Franciscanos. A partir de 1952 passou a ser orientado pelos irmãos da Congregação de Santa Cruz.
Os pioneiros foram os irmãos Ricardo Grejczik, Genardo Greene, Paulo Schaefer e Jaime Walter. Depois chegaram Júlio Wanderkamper, Francisco Boyes, Ernesto Turk, João Boyle, Norberto Lengerich, José Ricardo Kinsman, Tomé Chady, Ricardo Burgie, Geraldo Gates, Kevin Barey, Edwin Nix, Ronaldo Hein, Leonardo Reeson, Haroldo Naudet, Guilherme Romain, Jerônimo Dever, David Boyington José Emanuel Browe. Todos americanos.
José Baldino Vasconcelos, Sérgio Stolff, Marcelo Praciano e Carlos Pinto, alguns irmãos brasileiros que atuaram e ainda atuam no Dom Amando.
Dentre os professores, lembro de Nicolino Campos, Olindo Neves, Gersonita Carneiro, Teresa Miléo Câmara, Emir Bemerguy, Rosinete Campos de Sousa, dentre tantos outros. As secretárias Madalena Vasconcelos e Adail Pinheiro, o professor de educação física Márlio Cunha.
A partir de 1967 foram formadas turmas mistas. Segundo o historiador Wilde Fonseca, no seu livro "Pequena história da Congregação dos Irmãos de Santa Cruz e o Jubileu de Ouro do Colégio Dom Amando", a decisão em aceitar meninas foi motivada pelos insistentes apelos da Dona Mariita Lobato Gentil, que tinha seis filhas e queria vê-las estudando no Dom Amando.
Na década de 1960 era comum ser editado pelo colégio o Livro do Ano. O de 1961, doação do amigo William Coelho para os arquivos do ICBS, na sua abertura, em texto do humanista Diogo Vital Porto Franco, diz o seguinte:
"Este livro é uma recordação dos nossos esforços durante anos de labuta, para alcançar a meta final. Estes anos são comparados com uma longa partida de futebol, no qual os jogadores são os alunos, e a bola os livros. Nessa peleja quase sem fim, os jogadores são incansáveis, lutam desesperadamente pela vitória, há muito planejada e desejada. Aconteceu com a 4ª série deste ano a mesma coisa, mas a peleja ainda continua, pois vencemos apenas o primeiro tempo do jogo.
Neste livro podemos ver todos os jogadores, tanto masculino como feminino, as várias atividades realizadas em conjunto, durante os intervalos do encontro futebolístico, os passeios.
Podemos ver também nossos ótimos professores, que sempre nos animaram a continuar a luta para que no fim tenhamos o placard elevado. Eles nos servem de treinadores, de árbitros, de conselheiros.
Assim é o Livro do Ano dos Humanista de 1961, dos Colégios Dom Amando e Santa Clara"
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